Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2008

História da Ria de Aveiro (Parte 1)

Apesar da nossa aparente falta de activide no blog isso não significa que o trabalho foi esquecido. Muito pelo contrário, nestas últimas semanas passámos diversas horas na biblioteca municipal cobertos de livros para apresentarmos a segunda fase do nosso trabalho.
Desta forma revelamos assim a história da Ria que, apesar de completa mas sintetizada, resume as principais fases da sua evolução e das causas e consequências por trás delas.
Assim comecemos:
 A Terra é um planeta dinâmico, o que significa que sofre alterações, apesar de lentas e graduais, que vão alterando os seus contornos.
Um dos grandes exemplos desse dinamismo encontra-se no distrito de Aveiro, mais especificamente a estrutura denominada por Ria de Aveiro.
Hoje em dia vemos Aveiro como uma Veneza Portuguesa, uma cidade repleta de canais que se espalham por grande parte da zona mais litoral do distrito, desde Ovar até Mira.
Mas nem sempre foi assim, milhares de anos antes a zona onde a Ria se encontra era uma zona plana que, devido à subida do nível médio da água do mar, foi sendo invadida pelo oceano Atlântico.
Com o passar do tempo a água acaba por alagar a maior parte dessa zona, tornando-a numa zona navegável que, devido à reentrância natural da zona costeira, acaba por formar uma espécie de baía.
A água continua a subir fazendo com que esta zona se torne facilmente navegável levando à criação de portos marítimos que prosperaram muito na altura.
Infelizmente esta subida não tornou somente esta zona mais facilmente navegável.
É de notar que alguns cursos fluviais desaguavam relativamente perto e, a subida do nível da água do mar faz com que estes cursos percam mais cedo a sua “força”, perdendo assim a sua capacidade de transporte de detritos.

 

Isto aliado às fortes correntes atlânticas que, como têm uma orientação de norte para sul, arrastam mais detritos para este local, tornando esta baía uma zona privilegiada para a deposição de sedimentos de forma orientada.
Apesar de não se ter notado na altura, no início do século X o fundo oceânico da região já tinha sofrido fortes alterações. A deposição de sedimentos do rio Vouga no leito desta baía começa a provocar alterações com grande impacto no futuro e, uma língua de areia, ainda que subaquática, começa a formar-se a norte Ovar.
Postado por riadeaveirohc às 10:58
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